“Acompanhar de
longe as notícias sobre o Brasil é um exercício complexo e deixa qualquer um
numa tristeza sem fim. Um País tão lindo, tão diversificado, cheio de
potencialidades, mas atolado numa corrupção gigantesca, numa desigualdade feroz
e numa violência urbana sem paralelos, girando em círculos, sem saída. De dia é
pânico, de noite é rock and roll. Mas o pânico fica, o rock acaba...
As manchetes políticas não são
apenas devastadoras como abafam os bons resultados na economia que pipocam
daqui e dali. Temer é alvo do segundo processo e de delações premiadas que vão
sendo estrategicamente divulgadas. É Petrobrás, é Furnas, é CEF. Como destacar
boas novas? Os juros continuam caindo. A inflação persiste abaixo da meta. Há
recuperação de empregos... Mas e daí?” Trechos da crônica “É duro
voltar’ de Eliane Cantanhêde/Estadão retornando das férias esta semana.
O preço da democracia: “Acho o seguinte: R$ 2 bilhões para se fazer democracia no Brasil,
para se dar igualdade de disputa – eu não quero acabar com o horário gratuito
eleitoral, porque na hora que acabar com o horário gratuito eleitoral só vai
ter horário quem é rico, quem tem condição, eu quero que todos tenham a
condição de disputar em igualdade. Agora, R$ 2 bilhões não é demais, ainda mais
se abrindo mão de dotações do Congresso, não é demais para se ter democracia no
Brasil”, declarou Jucá, em entrevista no Palácio do Planalto – Confere
lá
O dízimo da democracia: A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (26) a medida
provisória publicada em 31 de maio que trata da estrutura dos ministérios e, na
prática, viabiliza a permanência de Moreira Franco no cargo de ministro da
Secretaria-Geral da Presidência, o que garante a ele o direito ao foro
privilegiado... Ao analisar um dos destaques, os deputados mantiveram a
recriação da Secretaria-Geral, mas, por poucos votos, não retiraram o status de
ministério. A proposta, apresentada pelo PSOL, foi rejeitada por 203 votos a
198 (houve ainda 7 abstenções) – Leia
na íntegra
A “Guerra dos Tronos” versão carioca: Em um dos 17 anexos de sua proposta de delação, Eike Batista conta
que, a pedido de Sérgio Cabral, deu 1 milhão de reais para Marcelo Crivella não
disputar a prefeitura do Rio em 2012, facilitando a reeleição de Eduardo Paes.
O relato de Eike
expõe uma triangulação macabra entre políticos adversários. Ele afirma que
Cabral solicitou uma contribuição de 1 milhão de reais à campanha de Paes, o
candidato apoiado pelo então governador. O empresário,
segundo descreveu, foi informado por Paes de que o repasse teria de ser feito
por caixa 2. Eike quis saber o porquê.
O ex-prefeito
revelou, então, que o dinheiro seria entregue a Crivella, com o compromisso de
que ele desistisse de concorrer ao Executivo municipal naquele ano. O bispo não foi
candidato, e Paes saiu vitorioso. Mauricio
Lima/Veja
E vem aí mais uma temporada: O senador Romário (Podemos, ex-PTN) anunciou sua pretensão de
disputar o governo do Estado do Rio no ano que vem. A declaração foi dada na
segunda-feira, 27, no programa Bem Amigos, transmitido pela SporTV, onde o
ex-jogador participou como convidado.
"Tenho mais
quatro anos e meio de mandato, mas ano que vem é eleição para governador do
Estado e existe uma possibilidade de eu ser candidato", disse o ex-jogador
de futebol, que trocou o PSB pela nova sigla em julho. "Hoje eu sou
pré-candidato ao governo do Estado." Leia
na íntegra
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