“O professor Simon Schwartzman, um dos
maiores estudiosos da questão educacional, lança, dia 10, num seminário
internacional, o seu trabalho ‘Educação média profissional no Brasil: situação
e caminhos’, que trata da reforma do ensino médio que está causando esta
polêmica toda. Veja só. Com auxílio de números, Simon, que foi presidente do
IBGE, diz que o Enem é um jogo de cartas marcadas: Para passar e entrar em uma universidade federal, que precisa de pelo
menos 650 pontos, é preciso ter pai com ensino superior e estar em uma escola
particular ou federal (que são poucas). Para os demais, a chance é quase
nenhuma” Ancelmo Gois/O Globo
Apesar de conseguir voltar a ser
lucrativa, a Gol seguirá com uma estratégia conservadora de atuação no
setor aéreo até 2018. A companhia vai devolver 13 aviões no quarto trimestre
deste ano na tentativa de enxugar a oferta de voos do mercado para pressionar a
recuperação de tarifas. Outras cinco aeronaves serão devolvidas no ano que vem
e a frota da empresa só voltará a crescer em 2018. As projeções foram
apresentadas nesta segunda-feira pelo presidente da empresa, Paulo Kakinoff, em
teleconferência para apresentação dos resultados do terceiro trimestre.
A Gol alcançou lucro líquido
de R$ 66 milhões entre julho e
setembro deste ano, revertendo resultado negativo de um ano antes de R$ 2,13
bilhões. "Há ainda uma necessidade de disciplina de capacidade no mercado
em 2017. A Gol liderou o movimento de redução de capacidade no mercado
brasileiro desde 2012 e seria inconsistente fazer esse apontamento (de retomada
do crescimento)", disse Kakinoff. CONFERE
LÁ
-Com um lucro liquido de R$ 66 bilhões – em setembro
deste ano - e as viagens de Fim/Começo de Ano chegando aí, esta “estratégia” da
Gol é pura sacanagem. Ou então é pra arrecadar dinheiro para pagar os advogados
do presidente da empresa, Henrique Constantino, que é investigado pela Policia
Federal – vide Operação
Sépsis... ou as duas coisas.
Aliás e a despropósito: Em cinco meses da gestão
Michel Temer, os ministros utilizaram 781 vezes aviões da Força Aérea
Brasileira (FAB) para realizar deslocamentos pelo país. O
levantamento revela que, em 238 casos, titulares da Esplanada tiveram como
destino ou origem a sua cidade de residência sem uma justificativa considerada
adequada nas agendas oficiais divulgadas pela internet. A conduta dos ministros
configura, a princípio, desrespeito a duas normas legais. Primeiro, em abril de
2015, às vésperas de ser afastada do cargo e em meio ao esforço do governo de
ajustar as contas, a então presidente Dilma Rousseff assinou o Decreto 8.432,
que restringiu o uso de aeronaves pelos ministros e os proibiu de viajar de FAB
para seus domicílios. Leia
na íntegra
Aliás e a despropósito2: A Primeira Câmara de
Direito Público de Santa Catarina negou recurso à companhia aérea Gol em um
processo relativo a uma família que diz ter ficado mais de 10 horas sem
alimentação adequada por causa de atrasos em voos. Na ação, julgada em 1ª
instância em Itajaí, os passageiros relatam que só foram oferecidos
alimentos como bolachas e amendoins, e que eles foram impedidos de sair do
avião para comer enquanto aguardavam decolagem. A decisão da Primeira Câmara,
de 18 de outubro, foi unânime. No processo, a família relata a viagem aérea que
fez em 21 de dezembro de 2012, quando saiu de Curitiba com destino a Punta
Cana, na República Dominicana. Os passageiros sairiam da capital paranaense às
7h52 e chegariam no país caribenho às 17h15. Eles fariam duas paradas: em
Guarulhos (SP) às 8h55 e em Caracas, na Venezuela, às 14h30 – Leia
na íntegra
A Comissão de Educação, Cultura e
Esporte (CE) do Senado aprovou nesta terça-feira (1º) o
relatório do senador Otto Alencar
(PSD-BA) favorável a um projeto de lei que eleva a vaquejada e o rodeio à
condição de manifestação cultural nacional e de patrimônio cultural imaterial.
De autoria do deputado Capitão
Augusto (PR-SP), o texto, no entanto, não regulamenta a prática com parâmetros
e regras para sua realização. A proposta já foi aprovada na Câmara, mas para se
tornar lei e entrar em vigor, ainda precisa passar pelo plenário do Senado e
sanção do presidente Michel Temer.
Na vaquejada, um boi é solto em
uma pista e dois vaqueiros, montados em cavalos, tentam derrubar o animal pelo
rabo.
No começo de outubro, o STF
decidiu derrubar uma lei do Ceará que regulamentava a atividade. Por 6 votos a
5, os ministros consideraram que a atividade impõe sofrimento aos animais e,
portanto, fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente. CONFERE
LÁ
Uma calcinha lilás que pertenceu
à mulher de Hitler, Eva Braun, foi vendida em um leilão por cerca de 2,9 mil
libras (mais de R$ 11,4 mil).
A peça fazia parte de uma coleção
que foi colocada à venda na casa de leilões Philip Serrell. Esperava-se que ela
atingisse um preço muito menor: cerca de 400 libras (cerca de R$ 1,5 mil).
Um anel de ouro, uma caixa de
prata com espelho e um suporte de prata que ainda continha um batom vermelho
brilhante de Eva Braun também foram arrematados. Os objetos foram vendidos a um
colecionador privado.
A calcinha tem um laço de fita e
as iniciais de Eva Braun bordadas. O anel, enfeitado com pedras preciosas, foi
vendido por 1,2 mil libras (R$ 4,5 mil). Já o batom com as iniciais EB alcançou
o preço de 360 libras (R$ 1,4 mil). CONFERE
LÁ
A bruxa que não
quer calar
Uma cena recente mostrou como,
apesar dos pesares, a CBF continua fortíssima no Congresso. Há duas semanas, a Comissão do
Esporte começou a votar um projeto que dá arrepios à confederação: a que torna
a seleção brasileira patrimônio cultural brasileiro e, consequentemente, dá
amplo acesso do Ministério Público aos contratos comerciais que a CBF conduz em
nome da seleção.
Primeiro, deputados contrários ao
projeto esvaziaram a comissão e ficaram apenas o autor do projeto, Silvio
Torres, e o relator, João Derly. Eis que, logo depois de Derly peitar e começar
a ler o relatório pela aprovação do projeto, como num passe de mágica, começam
a aparecer os deputados da bancada da bola, prontos para enterrar a proposta. Derly
abortou a missão, ao constatar que o projeto acabaria não aprovado. Lauro Jardim/O
Globo