*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sábado, 5 de novembro de 2016

“Alerta na floresta”

O aumento do 25% do desmatamento da Amazônia (segundo o INPE) é atribuído ao Ibama, que está sem recursos e sem equipes no campo. O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, parece acomodado. Tomara que não!Ancelmo Gois/O Globo

O desmatamento na Amazônia Legal cresceu 51% nos meses de agosto e setembro, em relação ao mesmo período de 2015, e uma das causas é a crise dos estados. Os governos estão reduzindo gastos em fiscalização. A degradação disparou 288%. A recuperação dos preços das commodities tem ampliado o cultivo sobre áreas de floresta e o desemprego estimula o trabalho informal que avança sobre o mata.
O Imazon monitora mês a mês, por satélite, a Amazônia Legal, para emitir alertas aos governos e órgãos de controle e evitar um estrago maior sobre a floresta. Os dados dos dois últimos meses acenderam a luz vermelha, porque a forte crise econômica que atinge o país está aumentando a derrubada das árvores e a degradação da mata.
Segundo o pesquisador Marcelo Justino, que trabalha na elaboração do Boletim do Desmatamento da Amazônia Legal, do Imazon, o crescimento da área degradada nesses dois meses corresponde a 24 mil campos de futebol e ocorreu principalmente no Mato Grosso e no Pará, estados fortes na agricultura.
“Estamos vendo que há menos fiscalização, por causa da crise dos governos estaduais e municipais. Isso aumenta a sensação de impunidade. O aumento de preços da soja, milho e algodão estimula o avanço da agricultura sobre a mata. Há ainda o desemprego”, explicou Justino. Alvaro Gribel para coluna da Miriam Leitão/O Globo - leia na íntegraEnviado por Cacau Quil