“O
bispo botou sua igreja em mais de 100 países. Tem mais seguidores fora do
Brasil do que dentro. Vendia bilhetes e hoje tem a segunda maior rede de
televisão do país. Tem 100 emissoras de rádio. Disse que ia construir uma
réplica do Templo de Salomão e agora vai fazer mais três. Na prefeitura, não
deve ser diferente”. (Anthony Garotinho, ex-governador do Rio
de Janeiro, em entrevista à BBC Brasil, examinando o patrimônio atual e futuro
de Edir Macedo, tio do prefeito eleito do Rio, para detalhar criteriosamente o contrato
de aluguel entre o seu PR e o PRB de Marcelo Crivella) Augusto
Nunes/Veja
#blablabla1
- A ideia central da esquerda – do único tipo de esquerda que vale a pena
preservar– é a concepção do engrandecimento dos homens e das mulheres comuns. A
diminuição das desigualdades é acessória a esse objetivo. Não repitamos no
Brasil a trajetória calamitosa da esquerda europeia, que demonizou a pequena
burguesia, ajudando a convertê-la em sustentáculo dos movimentos de direita e
distanciando-se das aspirações reais dos trabalhadores - Entrevista com
Mangabeira Unger, sobre a ascensão evangélica no Brasil em entrevista à Folha.
CONFERE
LÁ
-Queria saber se nesta definição de esquerda – “que
vale a pena preservar” – traz uma solução para o que fazer com 12 milhões de desempregados...
#blablabla2
- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou pela primeira vez depois do
2º turno das eleições municipais e comentou sobre a perda nas urnas de
várias prefeituras pelo país. "Eleição é assim. A gente ganha uma e
perde outra. O PT na última eleição ganhou todas as cidades da grande São
Paulo. Agora perdeu e daqui a quatro anos ganha outra vez. Isso que é bom na
democracia."
O comentário de Lula foi feito na
manhã desta terça-feira (1º), em Buri (SP), durante uma visita a estudantes do
campus da UFSCar na cidade. Lula citou a atual situação do Partido dos
Trabalhadores (PT), que perdeu a prefeitura em muitos municípios, passando de 27 milhões de eleitores para 4,36 milhões de eleitores onde governa.
CONFERE
LÁ
... e, repito, deixou um saldo de 12 milhões de desempregados.
Após a vitória no Rio, Marcelo
Crivella pode ser a aposta de líderes evangélicos para a disputa presidencial
de 2018, nem que seja para testar seu nome no eleitorado nacional. “Chegará o
momento em que o Brasil terá um presidente evangélico. É natural”, diz o bispo
Robson Rodovalho, presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do
Brasil e coordenador de candidaturas pentecostais e neopentecostais de
diferentes denominações para formar a base desse projeto político.
Test drive Robson Rodovalho
acompanhou 100 candidatos evangélicos, entre prefeitos e vereadores, e elegeu
62 deles. “Hoje Universal e Assembleia de Deus caminham juntas em nome de um
projeto maior.”
Multiplicai-vos O bispo
começa a desenhar plano semelhante para o Congresso, em 2018. Quer chegar a
pelo menos 150 parlamentares. “O projeto de poder é sermos representados e que
vejam que a igreja evangélica tem como contribuir com grandeza e altruísmo.” PAINEL/FOLHA
-Quando uma religião fala em “projeto de poder” é
bom ligar o Alerta!
Um cartum pra começar
bem a semana
VOLTA, FFFHHH - Em 1995,
Fernando Henrique Cardoso elegeu-se presidente, e assim surgiu FH. Um ano
depois ele começou a trabalhar sua reeleição, e daí nasceu FFHH. Agora o tucano
Xico Graziano, seu assessor direto no Planalto, lançou-o como candidato a
presidente. Pode ser numa eleição indireta, para um mandato-tampão caso Michel
Temer seja impedido, ou numa direta, em 2018. Nesse caso, a conta dos votos
seria outra.
FFFHHH disse que “jamais cogitou”
disputar a Presidência pela terceira vez. Aos 85 anos, poderia ter dito que
“jamais cogitará”, mas não disse.
Nunca é demais repetir a fórmula
do general americano William Sherman, o carrasco do Sul durante a Guerra da
Secessão. Ele informou: “Nunca fui e nunca serei candidato a presidente. Se for
indicado, recusarei a candidatura e, mesmo que venha a ser eleito por
unanimidade, não assumirei o cargo”.
Elio Gaspari/O Globo