*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sábado, 19 de novembro de 2016

Que diria: Da "Farra dos Guardanapos" em Paris até o Complexo de Gericinó, em Bangu

A prisão do ex-governador Sérgio Cabral, chefe do grupo político do PMDB que governava o Estado do Rio e sua capital há quase uma década, é um golpe praticamente fatal na capacidade do governador Pezão de negociar um arrocho nas contas públicas do Rio. Sucessor de Cabral e sabidamente seu tutelado político, o governador não tem credibilidade para exigir sacrifícios para resolver questões econômicas geradas por irresponsabilidade fiscal e também por desmoralização de governos na mesma linha sucessória, perdulários e corruptos. Mesmo que por enquanto nada tenha sido denunciado contra Pezão, ele não pode se eximir de culpa tendo sido por quase oito anos o mais próximo aliado político de Cabral” - Merval Pereira/O Globo
   
Capa do jornal Correio Braziliense, ontem
Procuradores do MPF apuram se um incêndio na transportadora Trans-express Vigilância e Transporte de Valores queimou dinheiro de propina que teria sido pelo grupo ligado ao ex-governador Sérgio Cabral, preso nesta quinta-feira (17) durante a operação Calicute, como mostrou o RJTV desta sexta. Segundo a argumentação do Ministério Público para pedir as 10 prisões feitas na operação, a empresa recebeu depósitos de 25 milhões em 2 anos, interpretado pelos procuradores como evidência de lavagem de dinheiro. A transportadora foi atingida por um incêndio ano passado, como mostram a foto abaixo.
"A suspeita é que a empresa de transporte e guarda de valores fosse utilizada como uma instituição financeira fraudulenta que guardava o dinheiro da organização criminosa amealhada através de corrupção e aí esses depósitos de uma empresa contratada por outra empresa de investigado na verdade demonstra um fluxo do processo de lavagem de dinheiro", diz o procurador Lauro Coelho, do MPF. CONFERE LÁ
-Ô loco meu! Será que o desespero levou os caras a queimarem dinheiro?
Nota de rodapé: A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressou no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, com uma ação penal contra o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos relativos à Operação Lava-Jato em primeira instância. No documento, os advogados dizem que Lula foi vítima de abuso de autoridade por parte do magistrado. Leia na íntegra