Cristiana Lôbo |
Um dos piores
momentos para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
nas quase cinco horas em que respondeu a perguntas de Sérgio Moro e de
representantes da força-tarefa da Operação Lava-Jato foi quando confirmou
encontro com o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, que foi mediado pelo
ex-tesoureiro do PT João Vacari Neto.
Lula não teve
como negar o encontro, recentemente informado por Duque em depoimento a Sérgio
Moro. Neste depoimento, Duque disse que a preocupação de Lula era saber se
havia pagamento de repasses para o PT no exterior. Ao juiz Sérgio Moro, Lula
disse que apenas perguntou se ele, Duque, tinha contas no exterior. E como o
ex-diretor da Petrobras negou a existência de contas, o assunto teria sido
encerrado...
No depoimento,
Lula não explicou a razão pela qual quis se encontrar apenas com Duque e não
com os outros diretores da Petrobras. Ele disse que pediu ao Vacari para
organizar o encontro.
Lula começou o
depoimento demonstrando grande desconforto, se mexendo na cadeira e com
respostas curtas e até revelando irritação. Aos poucos, foi tentando se
recompor e recuperar o estilo coloquial dos discursos políticos.
Mas o juiz
Sérgio Moro manteve a decisão de fazer um interrogatório técnico e evitou cair
nas cascas de banana jogadas por Lula ao longo do interrogatório. Inclusive,
quando Lula disse a ele: "quando o senhor for candidato...". E Moro
não seguiu no assunto - Cristiana Lôbo/G1 – Leia
na íntegra
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