*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 3 de maio de 2017

“Vergonha”

   
Estou tomado de indignação e revolta, aumentando o percentual de 34% dos brasileiros que têm vergonha de ser brasileiros, quadruplicando em cinco anos o número deste desalento em relação à nossa Pátria.

Não poderia ser de outra forma, após o anúncio de que a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, por 3 votos contra dois, soltou José Dirceu, autor intelectual do assalto que o lulopetismo perpetrou organizadamente contra o Erário, como uma quadrilha de malfeitores.
   
Três dos juízes que não se negam a atender interesses alheios à Justiça assumiram esta decisão. São eles – para registro da História –, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, os dois primeiros pelas ligações políticas com o PT e Mendes por suspeitosa atuação na Corte.

É também necessário consignar que Dirceu estava preso desde agosto de 2015, condenado em 1ª Instância pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito do Petrolão. E que já havia cumprido pena por atuação semelhante no caso do Mensalão.

Creio não ser o único a sofrer tamanha humilhação, por que envergonhar a cidadania como fez o Supremo, ultrajando a dignidade nacional, não pode ser aceito pelos que têm amor próprio. A indução deste opróbio é um verdadeiro estupro na consciência patriótica, um insulto aos que ainda acreditavam na Justiça.

O gangsterismo político atingiu o ápice com esta decisão que inegavelmente tem a finalidade de atingir a Operação Lava Jato, apoiada pela grande maioria do povo brasileiro. O acatamento ao pedido de habeas corpus de Dirceu soma-se a outras medidas tomadas em favor de corruptos presos.

A soltura em sequência de João Cláudio Genu, José Carlos Bumlai e Eike Batista envolvidos até o gogó em esquemas de corrupção, fere profundamente a ação corretiva que a PF, o MPF e o juiz Sérgio Moro vêm realizando sob aplausos gerais. Blog do Miranda Sá/Corrreio Braziliense

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