Estou tomado de
indignação e revolta, aumentando o percentual de 34%
dos brasileiros que têm vergonha de ser brasileiros, quadruplicando em cinco
anos o número deste desalento em relação à nossa Pátria.
Não poderia ser
de outra forma, após o anúncio de que a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal,
por 3 votos contra dois, soltou José Dirceu, autor intelectual do assalto que o
lulopetismo perpetrou organizadamente contra o Erário, como uma quadrilha de
malfeitores.
Três dos juízes
que não se negam a atender interesses alheios à Justiça assumiram esta decisão.
São eles – para registro da História –, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e
Gilmar Mendes, os dois primeiros pelas ligações políticas com o PT e Mendes por
suspeitosa atuação na Corte.
É também
necessário consignar que Dirceu estava preso desde agosto de 2015, condenado em
1ª Instância pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito
do Petrolão. E que já havia cumprido pena por atuação semelhante no caso do
Mensalão.
Creio não ser o
único a sofrer tamanha humilhação, por que envergonhar a cidadania como fez o
Supremo, ultrajando a dignidade nacional, não pode ser aceito pelos que têm
amor próprio. A indução deste opróbio é um verdadeiro estupro na consciência
patriótica, um insulto aos que ainda acreditavam na Justiça.
O gangsterismo
político atingiu o ápice com esta decisão que inegavelmente tem a finalidade de
atingir a Operação Lava Jato, apoiada pela grande maioria do povo brasileiro. O
acatamento ao pedido de habeas corpus de Dirceu soma-se a outras medidas
tomadas em favor de corruptos presos.
A soltura em
sequência de João Cláudio Genu, José Carlos Bumlai e Eike Batista envolvidos
até o gogó em esquemas de corrupção, fere profundamente a ação corretiva que a
PF, o MPF e o juiz Sérgio Moro vêm realizando sob aplausos gerais. Blog do Miranda
Sá/Corrreio Braziliense
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